quinta-feira, 17 de abril de 2014

Este material é para você, professor

Esta publicação foi feita para você, professor, que quer saber mais sobre essa tal de Educação Inclusiva da qual você, certamente, muito tem ouvido falar. Mas afinal de contas, o que ela significa?
A Educação Inclusiva é um sistema de educação e ensino em que todos os alunos com necessidades educacionais especiais[1], incluindo os alunos com deficiência, freqüentam as escolas comuns, da rede pública ou privada, com colegas sem deficiências. Para tanto, as escolas comuns precisam prever recursos e apoio para atender às necessidades destes alunos.
Este material foi preparado para ser usado como fonte de consulta sobre como melhor ensinar alunos com deficiência. Aqui, você encontra depoimentos de professores e alunos com deficiência que enfrentaram e venceram o desafio da diversidade e ainda informações sobre materiais e equipamentos que podem ajudar seu aluno com deficiência.
Além disso, você também encontra endereços de instituições de apoio à inclusão e de sites com informações recentes e importantes sobre o assunto. Esse material pode sensibilizar colegas, alunos e funcionários a respeito das vantagens da Educação Inclusiva não apenas para a comunidade escolar, mas também para a sociedade em geral.
Não há receitas; as soluções vão sendo pesquisadas e construídas a partir de sua experiência, de observações, de conversas com familiares, especialistas e, principal­mente, com o próprio aluno com deficiência. Fornecemos sugestões, indicações, material para sua reflexão.
Tudo isso acompanhado das divertidas ilustrações de Ricardo Ferraz.
Boa leitura!
Educação: alicerce fundamental da sociedade

Como você sabe, a escola é a primeira oportunidade que a criança tem para aprender a conviver com outras crianças fora do ambiente familiar. Além disso, a escola também precisa atingir quatro objetivos muito importantes:
        • Transmitir conhecimentos; 
        • Formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres; 
        • Preparar para o trabalho; 
        • Promover o desenvolvimento pessoal.
    Infelizmente, milhares de crianças, adolescentes e jovens brasileiros com deficiência não têm acesso à escola e ficam à margem da sociedade. Você, professor, pode ajudar a mudar essa história. Muitos professores, por todo o Brasil, já estão convencidos de que a Educação Inclusiva é a melhor solução para os alunos com deficiência e para toda a sociedade.
    A Escola Inclusiva respeita e valoriza todos os alunos, cada um com a sua característica individual e é a base da Sociedade para Todos, que acolhe todos os cidadãos e se modifica, para garantir que os direitos de todos sejam respeitados.
Educação Inclusiva: construindo uma sociedade para todos
A Educação Inclusiva não é uma moda passageira. Ela é o resultado de muitas dis­cussões, estudos teóricos e práticas que tiveram a participação e o apoio de organizações de pessoas com deficiência e educadores, no Brasil e no mundo. Fruto também de um contexto histórico em que se resgata a Educação como lugar do exercício da cidadania e da garantia de direitos. Isto acontece quando se preconiza, por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), uma sociedade mais justa em que valores fundamentais são resgatados como a igualdade de direitos e o combate a qualquer forma de discriminação. Percebeu-se que as escolas estavam ferindo estes direitos, tendo em vista os altos índices de exclusão escolar; populações mais pobres, pessoas com deficiência, dentre outros, estavam sendo, cada vez mais, marginalizadas do processo educacional. A Declaração Mundial de Educação para Todos (1990), a Declaração de Salamanca (1994) e a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Pessoa Portadora de Deficiência (1999) são alguns dos mais importantes documentos produzidos sobre esse assunto.
CARVALHO, ROSITA EDLER. A nova LDB e a Educação Especial - 3a edição Rio de Janeiro : WVA, 1997
CARVALHO, ROSITA EDLER. Uma Promessa de Futuro: Aprendizagem para todos e por toda a vida. Porto Alegre : RS Editora Mediação, 2002
MANTOAN, Maria Teresa Eglér (org.) A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon, 1997.

Merenda escolar e desnutrição


Crianças Sadias na Escola
www.saidaonline.com
Sem nenhuma dúvida, a alimentação escolar é de fundamental importância para a criança, segundo já comprovado em inúmeros estudos e pesquisas. De acordo com publicação do Ministério da Saúde, de 2008, a merenda escolar é a principal refeição do diapara 50% dos alunos da região Nordeste e 56% da região Norte do Brasil.
Entretanto, a alimentação nas escolas ainda está longe de garantir a segurança alimentar das crianças brasileiras. A UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência (UNICEF) recentemente revelaram que 45% das crianças brasileiras, de até cinco anos, apresentam quadro de desnutrição.
A criança desnutrida, apesar de não ter comprometida sua capacidade cognitiva, segundo estudos realizados, sofre efeitos na velocidade de seu crescimento e até na interrupção do mesmo.
A merenda escolar na escola pública reflete-se no melhor rendimento escolar porque, ao chegar à escola, a criança vai para a sala de aula sem sentir fome, livre desse fantasma durante o período em que está na escola. Apesar de não significar a total remissão da desnutrição, a merenda livra a criança da sensação de fome. Além disso, oferece à criança a experiência de uma refeição coletiva, o que reforça o sentimento de cidadania, o que é um incentivo para que a criança consiga responder ao desafio de acompanhar os temas pedagógicos.

Qualidade da alimentação

A ingestão correta de alimentos na hora do intervalo das aulas é uma questão importante, tanto para as escolas da rede pública de ensino, municipal ou estadual, como também nas escolas particulares. A merenda é o alimento que a criança recebe na escola, seja fornecida pela entidade pública, seja quando é preparada em casa. Segundo pesquisa realizada no município de Muriaé, por Fernanda Helena Almeida e Eliana Carla Gomes, em 2007, a merenda que as crianças trazem de casa costuma ser composta por biscoito, refrigerantes, e sucos naturais.
Os resultados obtidos pela pesquisa constataram que em termos energéticos as merendas contêm elementos até superiores à quantidade recomendada, com um reduzido teor de proteínas e falta de vitaminas e minerais, com escasso consumo de hortaliças, frutas e leite, alimentos importantes para a nutrição infantil.

Nutrientes essenciais para o desenvolvimento físico e mental

alimentacao-saudavelA merenda escolar deveria ser planejada tendo em vista um equilíbrio entre os nutrientes necessários na alimentação das crianças , tais como:
Carboidratos
Os hidratos de carbono ou carboidratos são elementos formados a partir do carbono, hidrogênio e oxigênio. A função dos carboidratos para o corpo humano é fornecer energia, facilitar o metabolismo e manter as células vermelhas do sangue. Os carboidratos são diferenciados, podendo ser classificados em:
  • Glicose, frutose e galactose. A glicose é o monossacarídeo mais abundante no organismo humano, pois é fornecida pelos doces. Também pode ser chamada de Dextrose, e está muito presente nos alimentos industrializados.
  •  Sacarose, maltose e lactose, que estão presente no leite e laticínios.
  •  Amido, celulose, glicogênio, que fazem parte dos cereais e legumes.
Proteínas
As proteínas são compostas por aminoácidos que em sua estrutura possuem carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. As proteínas têm função de construir novas células, tanto nos tecidos, pele, ossos, cabelo, como nos órgãos internos e no sangue. As recomendações nutricionais são de que a necessidade de ingestão de proteína diária varia entre 0,75g a 1,5g por kilo de peso corporal.
Lipídios
Os lipídios possuem diversas funções no corpo humana, são uma reserva de energia corporal, compondo membranas, combatendo inflamações, equilibrando sensações térmicas de frio e calor. São componentes de enzimas que fazem parte de uma série de processos celulares importantes para os movimentos e os hormônios.
planodesaude.net/merenda-escolar

terça-feira, 15 de abril de 2014



Circular nº 04/2013 – Conclusão das negociações das Convenções Coletivas de Trabalho

Publicado em Notícias do Sinepe-PE, no dia 14.06.2013
Recife, 14 de junho de 2013.
Circular nº 04/2013
Caro Diretor, Prezada Diretora
As negociações da Convenção Coletiva de Trabalho 2013-2014 entre SINEPE/PE e SINPRO ( Sindicatos dos Professores), SINTEEPE ( Sindicato dos Trabalhadores de Ensino da Educação Básica de Pernambuco), SINSEPE ( Sindicato das Secretárias de Escolas) foram concluídas.
O SINEPE/PE e o SINPRO, em encontros de mediação na SRT (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Pernambuco), firmaram acordo para a Convenção Coletiva de Trabalho 2013/2014 e aprovaram-na em suas Assembleias realizadas em 12/06/13.
Após a redação final e os registros nos órgãos competentes, encontrar-se-á no site do SINEPE/PE ( www.sinepe-pe.org.br, ) o texto completo dos atos normativos da CCT 2013/2014.
Seguem as cláusulas de aplicação imediata:
I – SINPRO
1- Reajuste salarial: 8,22% , a partir de 1º de abril de 2013.
2- Piso Salarial – Nível I: professores de Educação Infantil e do Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano – valor R$ 6,72. Nível II: professores do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e Ensino Médio – valor R$ 7,67.
3- Férias: de 02 a 31 de julho de 2013.
4- Adicional de Correção de Provas e Adicional de Pesquisa serão pagos durante os 12 meses da vigência da CCT 2013/2014, sendo 3,5% referentes a Correção de Provas e 5 % relativos a Pesquisa, perfazendo o total mensal de 8,5 % . A escola que já pagou os adicionais nos moldes da CCT anterior ( 10% de correção de provas, bimestralmente, e 5% de pesquisa) deve calcular a dedução dos valores pagos.
5- Diferenças salariais – usar-se-á o mesmo esquema da CCT anterior: a do mês de abril deverá ser paga no salário de junho; a diferença do mês de maio será paga no salário de agosto.
II – SINTEEPE
1- Reajuste salarial: 8,22% a partir de 1º de abril de 2013.
2- Piso Salarial – R$ 745,00, no período de abril a setembro de 2013; R$ 765,00, no período de outubro/2013 a março/2014.
3- As diferenças salariais dos meses de abril e maio de 2013 serão pagas com o salário do mês de julho 2013, como na CCT anterior.
III – SINSEPE
1 – Reajuste salarial: 8,22% a partir de 1º de abril de 2013.
2 – Piso Salarial: Secretário(a) Nível Médio R$ 936,56 e Secretário(a) Nível Superior R$ 1.405,45.
3 – A diferença salarial do mês de abril de 2013 será paga com o salário do mês de junho de 2013 e a do mês de maio será paga com o salário do mês de julho de 2013, como na CCT anterior.
Atenciosamente
José Ricardo Dias Diniz
Presidente