GAMETOGÊNESE
ESPERMATOGÊNESE
É a seqüência de eventos, através dos quais a célula
precursora masculina, a espermatogônia torna-se um espermatozóide, o gameta
masculino. As espermatogônias permanecem quiescentes nos túbulos seminíferos
dos testículos desde o período fetal, e na puberdade aumentam de número e
sofrem maturação que continua até a velhice. Nesse momento, sofrem várias
divisões mitóticas, crescem e se desenvolvem, formando os espermatócitos primários. Cada
um desses sofre a primeira divisão meiótica (divisão reducional) para formar
dois espermatócitos
secundários haplóides. Em
seguida sofrem a segunda divisão meiótica para formar quatroespermátides haploides (figura 1). Gradualmente as
espermátides vão sendo transformadas em espermatozóides por um processo chamado espermiogênese.
O espermatozóide maduro é uma célula móvel, formada por
cabeça, colo e cauda. A cabeça é a maior parte e contém o núcleo haplóide e o
acrossoma, organela em forma de capuz que contém várias enzimas importantes
para a fertilização, pois facilita sua penetração ovular. O colo é a região que
une essas duas estruturas. A cauda é constituída por três segmentos: a peça
intermediária, peça principal e peça terminal. Essa estrutura, formada a partir
dos centríolos, favorece a motilidade durante a fecundação. A peça
intermediária contém mitocôndrias que fornecem ATP para a atividade desse
flagelo. (figura 2).
As células de Sertoli que revestem os túbulos seminíferos
dão suporte e nutrição para células germinativas. Os espermatozóides são
transportados passivamente dos túbulos seminíferos para o epidídimo, onde são
armazenados e tornam-se maduros. Ele é continuo com o ducto deferente que
transporta os espermatozóides para a uretra.
A espermatogênese dura por volta de 64 dias nos túbulos
seminíferos e 12 dias no epidídimo, etapa fundamental do ciclo senão os
espermatozóides morreriam dentro de 24 – 36 horas. Eles adquirem sua motilidade
somente mediante a adição de secreções das glândulas sexuais acessórias-
próstata e vesículas seminais- no ejaculado.
Bibliografia Consultada:
Moore KL,
Persaud TVN. Embriologia clínica. 8a ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier; 2008.
Schoenwolf
GC, Bleyl SB, Brauer PR, Francis-West PH. Larsen’s human embryology. 4th ed.
Philadelphia: Churchill & Livingston; 2008.
Gartner LP,
Hiatt JL. Tratado de histologia em cores. 2a ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara
Koogan; 2003.
Moore KL,
Persaud TVN. The developing human: clinically oriented embryology. 7th ed.
Philadelphia: WB Saunders; 2003.
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