quinta-feira, 20 de junho de 2013

No segundo ensaio com o fígado picado, ouve reação de forma maior em checagem com o material inteiro, devido a ampliação da superfície de contato quando o mesmo estava cortado.

No terceiro ensaio com o fígado macerado, foi observado que, dentre todos os demais ensaios foi o que obteve uma maior reação, porque ocorreu a quebra das células, fazendo assim a extração do material celular. Conclui-se que o resultado dos três ensaios com material biológico foi de caráter positivo, pois foi identificada a presença da atividade QUESTIONÁRIO DA AULA PRÁTICA



QUESTÃO 01
Na prática, qual foi o fenômeno observado com a finalidade de avaliar a atividade da catalase? Como funciona?

A catalase também pode ser chamada de hidroperoxidase. Trata-se de uma enzima intracelular capaz de decompor o peróxido de hidrogênio. A enzima que gera a catalase pode ser encontrada em animais, plantas e no citoplasma de procariontes.
Nesse processo, o peróxido de hidrogênio, produto gerado pelo metabolismo celular em organismos expostos ao oxigênio atmosférico, tem de ser rapidamente convertido numa substância inócua. Assim, a catalase destrói as moléculas de peróxido de hidrogênio, tornando-a importante para a desintoxicação.
Pela catalase a decomposição acontece em até 200 mil reações por segundo, formando bolhas de oxigênio puro.
Na prática foram observados três ensaios diferentes, no primeiro ensaio o fígado inteiro passou por uma reação maior devido conter em sua composição uma grande quantidade de catalase.
da catalase nos mesmos.

Questão 02
Considerando a equação E + S ES E + P, explique de que forma a concentração da enzima influencia na atividade enzimática.

As enzimas são proteínas especializadas em catalisar reações biológicas, ou seja aumentam a velocidade de uma reação química sem interferir no processo. Elas estão associadas a biomoléculas, devido as suas extraordinária especificidade e poder catalítico.
Como as enzimas são catalisadores , eles não são alterados pelas reações que exercem. O substrato (s), no entanto, é / são convertidas em produto (s). Aqui, o peróxido de hidrogénio é convertido em água e oxigénio gasoso.
Enquanto que os primeiros (ligação) e terceiro passos (desligamento) são, em geral, reversível , a etapa de média pode ser irreversível (como no renina e catalase reações acima indicadas) ou reversível (por exemplo, muitas reações na glicólise via metabólica).
Ao aumentar o substrato de concentração, a taxa de reação vai aumentar devido à probabilidade de que a série de complexos enzima-substrato irá aumentar, o que ocorre até que a enzima torna-se a concentração de factor limitativo .
No organismo, existem distintos tipos enzimáticos, reguladores das diversas vias metabólicas, ampliando-se por todo o corpo humano, no entanto em pequenas quantidades. 
            
Questão 03
Na primeira parte da prática, foi administrada a mesma quantidade de água oxigenada em tubos de ensaio contendo quantidades aproximadamente iguais de fígado (tecido rico em peroxidase). No entanto o tecido hepático foi utilizado em três níveis de fragmentação diferentes: 1. único bloco; 2. pequenos fragmentos; 3. extrato macerado.
Comparando o resultado obtido nas três amostras de fígado, o que foi observado quanto à velocidade da reação? Justifique.

Através da observação das reações ocorridas nos tubos com fígado fresco e H2O2 e fígado fresco triturado, conclui-se que as células do fígado possuem uma enzima (catalase) que desdobra o peróxido de hidrogênio (H2O2), sendo os produtos da reação água (H2O) e oxigênio (O2), a libertação de oxigênio foi testada a partir da colocação de um fosforo em brasa na boca do tubo.
No entanto a reação foi maior e mais rápida no tubo com fígado fresco triturado devido ao fato do fígado ter sido esmagado. No tubo com fígado e H2O2, só as enzimas das células superficiais da amostra de fígado catalisaram a reação. No tubo com fígado triturado ocorreu o extrato macerado, esmagando algumas células que libertaram enzimas, e aumentando a superfície de contato. Assim, devido à libertação das enzimas e o aumento da superfície de contato, aumentou a rapidez da reação, já que um maior número de enzimas esteve em contato com o substrato e, portanto, a catalisar a reação.
Nos outros experimentos colocou-se meia porção do conteúdo de fígado fresco triturado (substrato já catalisado), e acrescentou-se mais uma porção de fígado, ou seja, aumentaram-se as enzimas. Nenhuma reação foi registrada, pois todo o substrato já tinha sido catalisado.
Na terceira prática com material macerado (fígado), foi notório que o fígado em fragmentos obteve uma reação maior, pois houve a quebra das células e ocorreu a extração do material celular, onde foi possível identificar à presença da atividade da catalase nos mesmos.


Questão 04
O extrato de fígado macerado foi exposto a quatro condições diferentes de temperatura: 0ºC, 25ºC, 40ºC e 100ºC, sendo este último provocado pela fervura do extrato pela exposição à chama. De que forma essas variações de temperatura influenciaram na velocidade enzimática? Justifique.

De acordo com a observação das experiências realizadas, conclui-se que a temperatura interfere com a atividade enzimática. Em qualquer reação enzimática, a velocidade da reação aumenta com a temperatura até um determinado valor, a partir do qual diminui até se anular.

Com esta atividade laboratorial podemos inferir que dois fatores que condicionam a atividade enzimática são a temperatura e o pH.
As temperaturas baixas (no caso do fígado congelado), bem como as temperaturas elevadas (no caso do fígado cozido), influenciam a atividade de enzimas como a catalase, inibindo-as de atuarem sobre o amido. Quando as enzimas são sujeitas a temperaturas muito baixas, a inativação é reversível (após o tubo 4 ser retirado do banho-maria verificámos que deu-se reação). Com relação às enzimas que são submetidas a temperaturas elevadas conclui-se que a sua inativação é irreversível (após se retirar o tubo 3 do banho-maria notámos que não se processou nenhuma reação).
O PH também influencia a atuação das enzimas sobre o substrato. Conforme verificado, relativamente à atuação da catalase, o PH muito baixo (solução ácida, neste caso, o ácido clorídrico) e o ph com valores muito elevados (base, neste caso, o hidróxido de sódio) inibem a atuação desta enzima.

Questão 05
O macerado de fígado foi exposto a três condições de pH diferentes: 1. pH menor que 7,0 (ácido); 2. pH igual a 7,0 (neutro); 3. pH maior a 7,0 (alcalino). A observação dos resultados reforça que a enzima possui um pH ótimo. Em qual condição de pH a catalase obteve melhor atividade? De que forma o pH afeta a atividade da enzima?

A temperatura é um fator importante na atividade das enzimas. Dentro de certos limites, a velocidade de uma reação enzimática aumenta com o aumento da temperatura. Entretanto, a partir de uma determinada temperatura, a velocidade da reação diminui bruscamente.
A enzima, por ser um tipo de protéina, apresenta tanto tempratura como pH ótimo para funcionar. Em altas temperaturas e pH alterado são desnaturadas.
O aumento de temperatura provoca maior agitação das moléculas e, portanto, maiores possibilidades de elas se chocarem para reagir. Porém, se for ultrapassada certa temperatura, a agitação das moléculas se torna tão intensa que as ligações que estabilizam a estrutura espacial da enzima se rompem e ela se desnatura.
A condição de pH que catalase obteve melhor atividade foi a que continha o fígado macerado e pH maior que 7,0 (alcalino).

Conclui-se que cada enzima tem o seu pH ótimo de atuação e que as variações bruscas de pH são fatores que muitas vezes condicionam a atividade das enzimas.

 



Metabolismo
Um dos processos metabólicos do organismo é a conversão de alimentos em energia e calor dentro do corpo. Os alimentos são constituídos de três nutrientes principais (coloque a seta sobre uma imagem para visualizar o produto de digestão):
                                                                         
Podemos retirar energia de qualquer uma das três categorias, mas a glicose é especialmente importantes porque é rapidamente convertida em energia quando necessário.
No período após a ingestão de alimentos (estado alimentado), devido à grande quantidade de nutrientes no sangue, há predomínio de processos de armazenamento de nutrientes sobre os de quebra. Quando os níveis de glicose no sangue aumentam, a insulina é secretada.
A função mais conhecida da insulina é a regulação da quantidade de glicose no sangue (glicemia). A insulina atua como uma chave, abrindo portas nas paredes das células musculares e do tecido adiposo, permitindo que o açúcar do sangue entre nas células para produzir energia e faz com que os níveis de açúcar no sangue voltem ao normal. No tecido adiposo, a insulina facilita a conversão de glicose em ácidos graxos (lipogênese) e inibe a quebra de lipídeos (lipólise). No fígado, a insulina ajuda na conversão de glicose em glicogênio (molécula composta por várias glicoses que quando necessário é quebrada para a liberação da glicose), além de diminuir a formação de glicose a partir de outras fontes como os aminoácidos (moléculas que compõem as proteínas). A ação da insulina é contrabalançada por outros hormônios, tais como o glucagon.
No estado de jejum, todos os nutrientes foram armazenados ou utilizados. Há tendência à queda da glicemia, o mesmo ocorrendo com a secreção de insulina. O resultado é a redução da síntese de gordura, com aumento da lipólise no tecido adiposo e da oxidação (para a liberação de energia) de ácidos graxos, principalmente nos músculos e no fígado. Os níveis de glucagon no sangue aumentam, resultando em quebra do glicogênio para liberação de glicose no sangue e a formação de glicose que ocorrem principalmente no fígado.
No Diabetes Mellitus, a falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer adequadamente suas ações faz com que ocorram várias alterações no metabolismo do corpo. Entre as mais importantes estão:
  • Aumento da glicemia: devido a falta da insulina (chave), o açúcar não consegue chegar aos músculos e ao tecido adiposo, aumentando sua concentração no sangue.
                                  
  • Presença de açúcar na urina: A urina forma-se nos rins quando o sangue é filtrado. Sem insulina, a quantidade de açúcar na corrente sanguínea atinge níveis muito altos. Quando isto acontece, algum açúcar extravasa para a urina através dos rins. O açúcar que passa para a urina leva consigo uma grande quantidade de água.
  • Presença de corpos cetônicos na urina: No diabetes tipo 1, como o organismo não pode utilizar o açúcar para produzir energia de maneira satisfatória, ele vai tentar usar gorduras acumuladas como combustível. Quando o fígado queima gorduras muito rapidamente, produz resíduos tóxicos chamados corpos cetônicos, que são perigosos porque tornam o sangue ácido. Quando os corpos cetônicos atingem os rins, alguns passam para a urina juntamente com o açúcar.
Fonte:

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Regulação do metabolismo Lipídico (controle entre a lipólise e a lipogênese)Ativadores da lipólise· Glucagon e a adrenalina (liberados quando as reservas energéticas estão baixas) estimulam a fosforilação de várias enzimas.
· Fosforilação da lipase hormônio-sensível presente nos adipócitos, ativa a hidrólise de triacilglicerol.
· A liberação de noradrenalina dos neurônios no sistema nervoso simpático e do hormônio do crescimento da hipófise também ativa a lipase hormônio−sensível.

Subseqüentemente, os ácidos graxos são liberados para o sangue.
Os hormônios também regulam a utilização dos ácidos graxos pelos tecidos. Por exemplo:
· A acetil−CoA−carboxilase é inibida pelo glucagon.
· Baixas concentrações de malonil−CoA, a síntese de ácidos graxos é reduzida. Como a malonil−CoA inibe a atividade da carnitina−acil−transferase I, os ácidos graxos podem ser transportados para a mitocôndria, onde são degradados para gerar energia.

Ativadores da lipogênese· O efeito da insulina sobre o metabolismo dos ácidos graxos é oposta aos dos hormônios glucagon e adrenalina. A secreção de insulina em resposta a elevados níveis de glicose sangüínea estimula a lipogênese. A insulina induz a síntese de ácidos graxos pela fosforilação da acetil−CoA−carboxilase por um processo independente do mecanismo da proteína-cinase dependente de AMPc. A lipólise simultânea é evitada pela insulina por inibição da ativação da proteína-cinase mediada por AMPc. O processo provoca a desfosforilação (portanto, a inativação) da lipase hormônio-sensível.

Resumo do Metabolismo Lipídico
1. A acetil−CoA exerce papel central na maioria dos processos metabólicos relacionados aos lipídeos. Por exemplo, a acetil−CoA é usada na síntese dos ácidos graxos. Quando os ácidos graxos são degradados para gerar energia, o produto é a acetil−CoA.
2. Dependendo das necessidades energéticas, as novas moléculas de gordura são empregadas para a geração de energia ou são armazenadas nos adipócitos. Quando as reservas de energia do organismos estão baixas, as gorduras armazenadas são mobilizadas em processo denominado lipólise. Na lipólise, os triacilgliceróis são hidrolizados em ácidos graxos e glicerol. O glicerol é transportado para o fígado, onde pode ser usado na síntese de lipídeos ou glicose. A maior parte dos ácidos graxos são degradados para formar acetil−CoA na mitocôndria em processo denominado β−oxidação. A β−oxidação nos peroxissomos encurtam os ácidos graxos muito longos. Outras reações degradam ácidos graxos de cadeia ímpar e insaturados. Quando o produto de degradação dos ácidos graxos (acetil−CoA) está presente em excesso, são produzidos corpos cetônicos.
3. A síntese dos ácidos graxos inicia com a carboxilação da acetil−CoA para formar malonil−CoA. As demais reações da síntese dos ácidos graxos são realizadas pelo complexo ácido graxos sintase.
Veja a seguir como age a insulina em algumas patologias:
Diabetes tipo I
As células do pâncreas são incapazes de produzir insulina e se não há insulina circulante a absorção de glicose fica prejudicada e ocorre o aumento de glicose no sangue. Neste caso é necessário injetar insulina subcutânea para que possa ser absorvida pelo sangue.
Diabetes tipo II
As células musculares e adiposas são incapazes de utilizar toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, a glicose no sangue é pouco aproveitada por essas células.
Hiperinsulinemia
Algumas das causas da hiperinsulinemia são: obesidade, sedentarismo e consumo elevado de carboidratos refinados, que provoca aumento de glicose no sangue e conseqüentemente aumento na produção de insulina.
Resistência à insulina
Ocorre dificuldade de penetração da glicose nas células e dessa forma é produzido mais insulina, já que este é o seu papel, levar glicose à célula, só que devido a essa dificuldade este hormônio não atua de forma ideal, não desempenha sua função por completo. Esse excesso de insulina pode gerar um estado de pré-diabetes ou diabetes mesmo.
O que podemos fazer?

Ter uma alimentação saudável, consumir alimentos de grupos variados, na quantidade adequada de acordo com a necessidade calórica de cada um, praticar exercícios físicos regularmente, pode contribuir e muito para que a insulina desempenhe seu papel de forma correta no organismo.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Fermentação na indústria biotecnológica

No âmbito da disciplina de Biologia do 12º ano foi realizada uma aula dedicada à observação e realização da fermentação láctica e alcoólica com o objectivo de obter neste caso específico cerveja de gengibre ( fermentação alcoólica) e queijo fresco (fermentação láctica).Através desta actividade pretende-se também aumentar o nosso conhecimento prático a nível laboratorial e como objectivo final comparar a qualidade dos produtos obtidos com os restantes grupos.
A cerveja de gengibre é uma cerveja caracterizada pelo seu baixo teor alcoólico (cerca de 2% de álcool) que teve origem em Inglaterra. A sua produção tem como ingredientes base a gengibre (caracterizada pelo seu gosto apimentado), limão, açúcar e levedura.
O queijo fresco é fabricado essencialmente com leite de vaca podendo também ser fabricado com leite de cabra.Este queijo é essencialmente feito a partir de bactérias (podendo também ser feito a partir de enzimas), que vão actuar  sobre a lactose transformando-o em ácido láctico. O ácido coalha o leite e dividindo-o em duas fases: fase líquida denominada de soro  sendo a outra fase constituída por coalhos, contendo estes caseína, sais minerais e nata gorda do leite. O leite ultrapasteurizado não é ideal para fazer queijo tendo em conta que já foi fervido, de modo a matar os microorganismos destruídos sendo destruídos também os microorganismos responsáveis pela fermentação láctica. O queijo de coalho, é um queijo que tem uma duração curta ao contrário do queijo curado (queijo maduro e envelhecido) que tem uma maior duração. Os queijos são curados através da adição de bolores e bactérias ( variando os períodos de tempo da adição),  conferindo assim sabores variados e conservam os queijos mais tempo.
 A fermentação é um processo metabólico,  que com a ajuda de alguns microorganismos, obtém energia a partir dos nutrientes tratando-se assim de um processo catabólico, ou seja, é um processo que conduz, através de várias reacções , à degradação de moléculas complexas formando moléculas mais simples, havendo libertação de energia. Consiste em múltiplas reacções redox (oxidação-redução) catalizadas por enzimas na ausência do oxigénio sendo obtido basicamente ATP. Os microorganismos servem-se da glicose, sendo uma das vias metabólicas mais comum  que conduz  à fermentação desta molécula, a glicólise.A glicólise permite que através do consumo da glicose e de ATP seja obtido 2 ácidos pirúvidos  e 4 ATP.

Glicólise
Fermentação Láctica
É um processo metabólico no qual é utilizado a glicose (com a ajuda de bactérias como a Lactobacillus e Streptococcus, no caso do queijo fresco a ser produzido na actividade não sabemos se foram utilizadas enzimas ou bactérias) de modo a  efectuar a glicólise que vai permitir adquirir ácido pirúvico. A redução do piruvato e respectiva combinação com o hidrogénio transportado pelo NADH vai levar à produção de ácido láctico. Através desta fermentação podemos fabricar alimentos como o iogurte e o queijo.
Fermentação Alcoólica
É caracterizada pela produção de etanol e dióxido de carbono.Este processo é realizado por fungos (leveduras) quando colocados em condições anaeróbicas ou seja na ausência do oxigénio.As bebidas alcoólicas como a cerveja, e o pão são possíveis produtos da utilização desta fermentação na indústria.O etanol (produto final) provém da redução do aldeido acético (formado por descarboxilação do piruvato). O rendimento energético da fermentação alcoólica é de 2 ATP provenientes o processo da glicólise.

Fermentação na indústria biotecnológica

No âmbito da disciplina de Biologia do 12º ano foi realizada uma aula dedicada à observação e realização da fermentação láctica e alcoólica com o objectivo de obter neste caso específico cerveja de gengibre ( fermentação alcoólica) e queijo fresco (fermentação láctica).Através desta actividade pretende-se também aumentar o nosso conhecimento prático a nível laboratorial e como objectivo final comparar a qualidade dos produtos obtidos com os restantes grupos.
A cerveja de gengibre é uma cerveja caracterizada pelo seu baixo teor alcoólico (cerca de 2% de álcool) que teve origem em Inglaterra. A sua produção tem como ingredientes base a gengibre (caracterizada pelo seu gosto apimentado), limão, açúcar e levedura.
O queijo fresco é fabricado essencialmente com leite de vaca podendo também ser fabricado com leite de cabra.Este queijo é essencialmente feito a partir de bactérias (podendo também ser feito a partir de enzimas), que vão actuar  sobre a lactose transformando-o em ácido láctico. O ácido coalha o leite e dividindo-o em duas fases: fase líquida denominada de soro  sendo a outra fase constituída por coalhos, contendo estes caseína, sais minerais e nata gorda do leite. O leite ultrapasteurizado não é ideal para fazer queijo tendo em conta que já foi fervido, de modo a matar os microorganismos destruídos sendo destruídos também os microorganismos responsáveis pela fermentação láctica. O queijo de coalho, é um queijo que tem uma duração curta ao contrário do queijo curado (queijo maduro e envelhecido) que tem uma maior duração. Os queijos são curados através da adição de bolores e bactérias ( variando os períodos de tempo da adição),  conferindo assim sabores variados e conservam os queijos mais tempo.
 A fermentação é um processo metabólico,  que com a ajuda de alguns microorganismos, obtém energia a partir dos nutrientes tratando-se assim de um processo catabólico, ou seja, é um processo que conduz, através de várias reacções , à degradação de moléculas complexas formando moléculas mais simples, havendo libertação de energia. Consiste em múltiplas reacções redox (oxidação-redução) catalizadas por enzimas na ausência do oxigénio sendo obtido basicamente ATP. Os microorganismos servem-se da glicose, sendo uma das vias metabólicas mais comum  que conduz  à fermentação desta molécula, a glicólise.A glicólise permite que através do consumo da glicose e de ATP seja obtido 2 ácidos pirúvidos  e 4 ATP.
Glicólise
Fermentação Láctica
É um processo metabólico no qual é utilizado a glicose (com a ajuda de bactérias como a Lactobacillus e Streptococcus, no caso do queijo fresco a ser produzido na actividade não sabemos se foram utilizadas enzimas ou bactérias) de modo a  efectuar a glicólise que vai permitir adquirir ácido pirúvico. A redução do piruvato e respectiva combinação com o hidrogénio transportado pelo NADH vai levar à produção de ácido láctico. Através desta fermentação podemos fabricar alimentos como o iogurte e o queijo.
Fermentação Alcoólica
É caracterizada pela produção de etanol e dióxido de carbono.Este processo é realizado por fungos (leveduras) quando colocados em condições anaeróbicas ou seja na ausência do oxigénio.As bebidas alcoólicas como a cerveja, e o pão são possíveis produtos da utilização desta fermentação na indústria.O etanol (produto final) provém da redução do aldeido acético (formado por descarboxilação do piruvato). O rendimento energético da fermentação alcoólica é de 2 ATP provenientes o processo da glicólise.

quinta-feira, 6 de junho de 2013




Os carboidratos
Os carboidratos são compostos orgânicos que consistem de carbono, hidrogênio e oxigênio. Podem ser representado da seguinte formas: Cn H2n On. Variam de açúcares simples contendo de 3 a 7 carbonos até polímeros muito complexos.
Carboidratos, carbohidratos, hidratos de carbono, glicídios, glícidos, glucídeos, glúcidos, glúcides, sacarídios ou açúcares são substâncias, sintetizadas pelos organismos vivos.
São os chamados energéticos, pois a maioria da energia consumida pelo organismo para realizar as tarefas do dia a dia como trabalhar, dirigir, conversar, etc, vem dos carboidratos, porém num exercício físico de longa duração, o nutriente mais utilizado passa a ser a gordura. Eles fornecem 4 calorias para o organismo por grama consumida de carboidratos. As fontes na alimentação são: macarrão, arroz, batata, pães, biscoitos, etc.
Na saúde
Os carboidratos representam a principal fonte de energia, pois é o principal combustível do homem. Em circunstâncias normais é a única fonte de energia para o cérebro. Fornecem energia para o desenvolvimento do trabalho interno (respiração, circulação do sangue, batimento do coração, etc), externo (andar, trabalhar, fazer esforço, etc) e calor para manter a temperatura do corpo. Devem compor até 60% do total diário de calorias consumidos na alimentação. Os carboidratos que devem ser evitados são os açúcares pois são ricos em calorias, não podem ser consumidos por diabéticos e são quase destituídos de nutrientes. Vegetais, frutas, grãos e cereais são ricos em carboidratos.
Os carboidratos são considerados nutrientes energéticos, pois têm como função o fornecimento da maior parte da energia necessária para o corpo realizar suas atividades normais como andar e trabalhar.
O carboidrato ingerido em excesso (acima da necessidade basal de energia) tem que ser consumido principalmente através de exercícios fisicos, caso contrário, se torna uma reserva de gordura. Essa gordura se deposita sob a pele, nos órgãos e vasos sangüíneos.



CLASSIFICAÇÃO
Carboidratos Simples: são os que possuem absorção mais rápida fornecendo ao organismo uma forma de energia mais rápida.

Carboidratos Complexos: Que para serem absorvidos e transformados em fonte de energia deve ser primeiramente quebrados em carboidratos simples. Como representantes desse grupo temos: massas, pães, cereais, grãos.

MONOSSACARÍDEOS (C6H12O6)

Þ Frutose *Conceito: A frutose é uma cetose encontrada em vários sucos de frutas e também no mel. É o açúcar de sabor mais doce que se conhece.
*Como é conhecida: Levulose ou Açúcar das Frutas.

 Galactose: Não é encontrada na natureza na forma livre de um monossacarídeo. Sua ocorrência mais importante se dá no Leite.

 Glicose: *Conceito: Trata-se do mais comum dos açucares com seis carbonos na molécula e também a única aldose que é comumente encontrada na natureza na forma de monossacarídeo. *Como é conhecida: Dextrose, Açúcar do Sangue ou Açúcar das Uvas.
*Curiosidades: Industrialmente a glicose é produzida por meio de hidrólise (quebra sob a ação da água).

DISSACARÍDEOS (C12H22O11).

 Lactose: É o açúcar presente no leite. Suas moléculas são formadas pela combinação de uma molécula de glicose com outra de galactose:

 Maltose: Está presente no MALTE. *Utilização: É utilizada na produção de algumas bebidas alcoólicas, como a cerveja e o uísque. *Produção: Durante a produção do Malte, o amido presente nos grão dos cereais sofre hidrolise total ou parcial, dando origem a unidades menores: moléculas de glicose (monossacarídeo), maltose (dissacarídeo) e dextrinas (formada por dezenas de moléculas de glicoses unidas). *Como é conhecida: Açúcar do Malte. 


Escrito por ACDM às 19h11
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 Sacarose: *Conceito: Encontrado em muitos vegetais e suco de fruta, cada uma de suas molécula é formada pela a união de uma molécula de glicose e outra de frutose:*Como é conhecido: Açúcar de Cana, Açúcar de Mesa ou Açúcar de Beterraba. *Curiosidade: No Brasil, a produção é feita a partir da Garapa, o caldo obtido pela moagem da cana-de-açúcar. Em muitos paises, a sacarose é fabricada a partir da Beterraba.


POLISSACARÍDEOS


 Amido: *Conceito: O amido é uma longa molécula formada pela união de muitas moléculas de glicose. Ele pode ser representada pela formula ( C6H10O5)n e não possui sabor doce e ele pode ser facilmente testado utilizando-se uma solução de iodo.

 Glicogênio: *Conceito: O excedente de glicose que passa para o sangue após uma refeição não permanece nele – caso contrário, o individuo entraria em hiperglicemia. Esse excedente é armazenado nos músculos e no fígado, na forma de outro polissacarídeo de alfa- glicose, denominado de GICOGÊNIO.

 Celulose: *Conceito: É um polissacarídeo de beta-glicose e um importante material estrutural que forma a parede das células vegetais. *Curiosidade: Estima-se que cerca de 50% da matéria orgânica existente em nosso planeta corresponde à celulose. Ela não é digerida  pelo organismo humano, que não possui enzimas digestivas com tal finalidade. A celulose presente na madeira usada para a fabricação de papel, no algodão é utilizada na fabricação de fibras têxteis industriais destinada a confecção de roupas, cortinas e sacarias

Escrito por ACDM às 19h08
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CURIOSIDADE SOBRE O ETANOL

A Produção de Etanol por Fermentação

                A produção do álcool a partir da cana-de-açúcar começa com a moagem. O caldo de cana obtido (garapa) é deixado, então, por cerca de  24 horas em tanques contendo fermento, constituído por micro organismos que se encarregam de executar a transformação de açúcar em álcool etílico.
                A primeira etapa é a hidrolise, e a segunda é a denominada fermentação alcoólica.  
                Muitas outras reações acontecem, e o caldo adquire um odor desagradável. O álcool produzido está misturado com a água e muitas outras substancias e por meio de destilação fracionada o álcool é separado dos demais componentes.
            O resíduo pastoso e mal cheiroso que sobra após a destilação é conhecido como Vinhoto ou Vinhaça. Quando jogado nos rios, constitui uma grave fonte de poluição. Pode, no entanto, ser aproveitado como adubo ou na produção de biogás. O bagaço da cana, por sua vez, pode ser aproveitado para alimentação do gado ou sofrer secagem, e ser aproveitado como combustível, movendo turbinas e gerando eletricidade